quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Eu continuo acreditando: unidos chegaremos lá!

Ontem, após o apito final do árbitro Rodrigo Nunes de Sá, depois de perdermos para o Madureira o jogo que defini aqui como nossa final de Copa do Mundo, fiquei, por alguns  instantes, desolado. E, olhando em volta, vi que centenas de outros americanos que foram ao Estádio Aniceto Moscoso, compartilhavam comigo esse sentimento de tristeza profunda.

Torcida do America junto com o presidente Léo Almada, no aniversário de 110 anos do clube

Impossível não sentir uma grande frustração por esse resultado. É algo normal e compreensível. Principalmente depois de todo o esforço feito até agora pelo presidente Léo Almada, reeleito por aclamação esta semana. Afinal, este time foi montado e mantido com esforço pessoal dele.

E, como o nosso técnico Ailton, pessoa com grande experiência no futebol, disse no encontro com a torcida em agosto, tudo o que tinha que se fazer como presidente, foi feito.

Eu assisti ao jogo próximo de Léo Almada, que sentou ao lado do tetracampeão Jorginho. E, ao final, fui falar com ele, transmitir meu apoio. E foi justamente ele quem me deu forças para levantar a cabeça e "sacudir a poeira" depois desta dolorida derrota. Ele olhou para mim, triste como todos os americanos, mas sereno, como de costume, e disse: "2015 começou hoje"!

Essa confiança de Léo Almada, essa sua persistência, essa sua resiliência, aliada à força de nossa torcida, me dá certeza que é possível retornar à elite do futebol brasileiro! E por falar na torcida, que torcida, a nossa! Ontem, como sempre, jogou junto do time! Apoiou os noventa minutos!

Por isso homenageio aqui presidente e torcida republicando a foto acima, postada originalmente no Facebook pelo querido amigo Carlos Costa que, assim como eu, é torcedor, sócio e conselheiro do America.

Sei que o caminho não será fácil, mas continuo acreditando: unidos chegaremos lá!

Um comentário:

  1. Dourival Píncaros das Galáxias28 de novembro de 2014 às 02:21

    E agora, América? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, América? E agora, Você? Você que é sem nome, que zomba dos outros, Você que faz versos, que ama, protesta? E agora, América? Está sem torcida, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, América? E agora, América? Sua doce palavra, seu instante de febre, sua gula e jejum, sua biblioteca, sua lavra de ouro, seu terno vermelho, sua incoerência, seu ódio, - e agora? Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta; quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para a primeira divisão, primeira divisão não há mais. América, e agora? Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse, a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse... Mas você não morre, você é duro, América! Sozinho no escuro qual bicho-do-mato, sem teogonia, sem parede nua para se encostar, sem cavalo branco que fuja do galope, você marcha, América! América, para onde?

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