O (ex) "presidente das forças terríveis" e seus seguidores!

O (ex) "presidente das forças terríveis"*, Vinícius Cordeiro, que muitos pensavam que sumiria da vida política do America após renunciar a seu mandato para não ser cassado, tem mantido reuniões regulares com seu grupo político formado pelas mesmas pessoas que deram apoio à sua candidatura e à sua gestão (?!?) mas que têm vergonha de assumir isso publicamente.

Esse senhor, que teve TODAS as suas contas rejeitadas pelo Conselho Deliberativo, da última vez POR UNAMIMIDADE, procura liderar movimento para a "salvação" da sede social!

Seria cômico, se não fosse trágico, que esse grupo, que praticamente FALIU o America levante uma bandeira de moralidade e ética.

Esse mesmo presidente que "realizou" diversas operações de mútuos nas quais aparecia como mutuante e mutuário. Traduzindo para o "português leigo": ele supostamente "emprestava" dinheiro para o America e era ressarcido por esses empréstimos. Até aí não há problema algum.

Só que os contratos de mútuos tinham o ex-presidente assinando como a pessoa que emprestava e a que tomava emprestado!

E não foram poucas vezes. Eu tive acesso a cópias de SEIS operações dessa natureza. Uma delas no valor de R$ 5.950,00 que reproduzo aqui ao lado.

Esse foi apenas um dos motivos pelos quais suas contas foram SEMPRE rejeitadas. Pergunte a qualquer gerente de banco, auditor, contador, se essa prática é minimamente aceitável no mercado.

Além disso, esse mesmo senhor afirma que fez mais de NOVENTA intervenções na sede nos quase três anos à frente do Conselho de Administração! E, mesmo assim deixou a sede no estado em que se encontra. Se tiver dúvidas de como está a sede, assista ao vídeo apresentado no Ato Público da ABI e que reproduzo abaixo.



Eu acredito na democracia. Mesmo discordando veementemente, acredito que todos aqueles que acham que Vinícius Cordeiro fez uma boa gestão - não consigo usar essa palavra ligada a ele sem sentir arrepios! - têm o direito de lutar por seus interesses. Devem defendê-lo. Só que acho que seria uma atitude muito mais transparente e ética vir a público e dizer isso.

* Título de um post deste blog publicado em 2012. Leia o post.